No peito de setembro, cores despertam,
Em matizes de alegria que não faltam.
O céu azul, num tom mais calmo e belo,
Pincelado de nuvens em claro pastelo.
Verde são os campos, a esperança renova,
Em cada folha, em cada nova flora.
O amarelo do sol, brilho sereno,
Acende a chama da vida, é nosso acalento.
Vermelho é o desejo, paixão que inflama,
De novos começos, de quem tanto ama.
Laranja, o horizonte ao entardecer,
Lembrando que após o ocaso, é tempo de renascer.
Violeta e rosa, nas flores que se abrem,
Para setembro, em festa, elas celebram.
A alegria desse mês, em cores a vibrar,
É um convite para sonhar e amar.
Cores de setembro, espetáculo sem fim,
Nos lembram que sempre há um recomeço sim.
A esperança vive, em cada cor que vemos,
E em cada dia desse mês, nós agradecemos.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense