Luso-Poemas
 
Poemas : 

do vento

 
trouxe o que conseguiu
de muitos lados, de todos os lados
carregou cheiro que viu
em todos os estados,
todos os que sentiu
sem parar, sem olhar a fados

andou, correu, voou
vindo dos desavindos,
dos canhões que disparou
contra feios mais lindos,
tanto, tanto que os deitou
em chãos vivos e áridos.

bruto no seu mister,
suave no seu andar
real no querer correr,
cresce ao inchar
e doí a bom doer
ao impor a vontade de passar.

Valdevinoxis

A boa convivência não é uma questão de tolerância.


 
Autor
Valdevinoxis
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
306
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
1 pontos
1
0
0
Recentes
Faz sentido?
Eau de lodo
Tem vergonha
inspiração
Onde estou?
Aleatórios
Sem título XIX
Está-me um dizer...
O hipocondríaco
As coisas que te digo
Pequena consideração sobre autenticidade
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Dirose
Publicado: 01/09/2023 13:45  Atualizado: 01/09/2023 13:45
Membro de honra
Usuário desde: 02/08/2023
Localidade:
Mensagens: 118
 Re: do vento
ainda não peguei o traquejo de mergulhar num texto e extrair dele as intenções do poeta, mas; colho como fruta colorida, madura e doce cada palavra antes do vento seja ela até bruta no seu mister.

Di

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre