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O vento sopra ideias!
Observo delineações em teias,
Como é que eu faço?
Dizer termos sem termos?
As árvores se agitam em lembrança,
A penugem dos pássaros dança,
E as folhas secas pelo chão rebolam-se,
Bamboleiam-se, abanam-se no silêncio!
Noções de relâmpago!
E quanto tempo já passou?
E a memória atirar berlindes ao lago,
E idolatrando continuo a ser eu, eu sou!
A paisagem atenta olha!
Mesmo com a voz presa numa folha!
Rimo para quem quiser gritar,
O que não pude falar!
A fisionomia tem cristais,
Os céus prendem os vendavais!
O amor deixa de herança o amor!
O sol fagulha seu fulgor!
Queria tanto que lesses o título,
que não escrevi, mas espero,
Pacientemente que o decifres,
Enquanto tudo vai sorrindo em ti!
Sinto-me tão inabalável,
como sopro do vento! mais um verso!
espalhando magia a cada momento,
a poesia em cada átomo do universo!
Quase algo perfeito!
Como é que eu coloco aquele
Título sonhado que exalta,
Tudo o que te sinto?
By.Quandoosolreluz/acor
https://acor13.blogspot.com/2023/08/enigma.html
Eu sou só, mais uma sombra que anda por aí e quem projeta-me, inevitavelmente acompanha-me.
Íris Maria Fonseca Correia /Quandoachuvacai-acor
Frederico Anjos /Quandoosolreluz -acor
Luna /Quandoaluabrilha-acor