Quando você assim me olha,
Meu corpo passivo implora,
Desligar-me por instantes de mim
Nem que por poucas horas,
Para que em ti ser mais eu,
Ser seu céu em frágil véu,
Que consolável teu corpo cobre
No frescor que te consome,
Revelando todos seus medos,
E toda sua falta de jeito,
Das incontáveis imperfeições,
As quais aceito incondicional
Como qualquer de seus defeitos.