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Sergius Dizioli | Publicado: 21/08/2023 11:33 Atualizado: 21/08/2023 11:33 |
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Re: rostos do oeste
Um deleite! Talvez eu devesse parar por aqui ao comentar teu poema, pois é isso que a mim é. Todavia ouso deitar mais algumas linhas a este comentário, pois é preciso que se saiba como um poema pode se destacar entre outros a um espírito acostumado a ler poemas. De verdade, surpreender a quem lê pela primeira vez, talvez não seja incomum. Mas tu não. Surpreendes entre os mais surpreendentes que costumo ler, é a mão erguida entre braços cruzados, o ponto rubro entre os cinzas, a flor entre as pedras. Grato por nos permitir ler algo assim. Saudações. |
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Aline Lima | Publicado: 21/08/2023 16:41 Atualizado: 21/08/2023 16:41 |
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Re: rostos do oeste p/ Benjamin
Querido Benjamin,
A sua poesia me envolveu profundamente, explorando as emoções complexas de um relacionamento que transita entre ilusão e autenticidade. A imagem das "lonas", escondendo não apenas grades, mas também feras e rostos, desenhou uma metáfora poderosa das máscaras que todos nós usamos. Senti a coragem do eu lírico ao desvendar destemidamente a verdade por trás dessas aparências, isso tocou verdadeiramente o meu coração. A mudança de perspectiva, da acusação à gratidão, transportou-me numa jornada de autoafirmação e força recém-descoberta, transparecendo uma transformação que simboliza a libertação das narrativas enganosas. Lendo o seu texto, refleti sobre as lutas pela autenticidade e o profundo impacto da aceitação. Percebi uma valorização da realidade, sem se desfazer totalmente da experiência que molda a compreensão. Agradeço sinceramente por compartilhar a sua voz poética que sempre me cativa. Beijos. |
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ZeSilveiraDoBrasil | Publicado: 21/08/2023 18:00 Atualizado: 21/08/2023 18:00 |
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Re: rostos do oeste
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. . "foi no deslumbramento da revelação que te abandonei e fui sonhando outros sonhos errando outros erros fingindo a realidade que sempre me negaste" ...dá impressão duma fala em solilóquio, no afã de que quem endereçado tome conhecimento da realidade, de tudo revelado no poema. Meu abraço caRIOca! |
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Benjamin Pó | Publicado: 22/08/2023 10:21 Atualizado: 22/08/2023 10:21 |
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rostos do oeste p/ Sergius, Aline e ZeSilveira
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Caros amigos, Dão-me uma grande alegria por acompanharem o meu trabalho e trazerem a vossa interpretação tão pessoal para este espaço. Muito obrigado e um forte abraço para os três! |
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Abissal | Publicado: 24/08/2023 23:44 Atualizado: 24/08/2023 23:44 |
Membro de honra
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Re: rostos do oeste
Um poema para ler e reler,
Com esta tua poesia de excelência, como já nos habituaste. Destaco , como o José Silveira: "foi no deslumbramento da revelação que te abandonei e fui sonhando outros sonhos errando outros erros fingindo a realidade que sempre me negaste" Parabéns! Abraço |
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HorrorisCausa | Publicado: 25/08/2023 12:36 Atualizado: 25/08/2023 12:36 |
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Re: rostos do oeste/benjamim
olá benjamim
neste poema que explora sentimentos como a memória,a fé em que ambas deverão ser mantidas vivas, como se fossem uma aprendizagem contrastam.se e ao mesmo tempo completam.se nesta estrofe "para memória, basta a dor de que não me quero desfazer para fé, basta a que nunca tiveste em mim" a dor com a fé, é suficiente, mesmo que nunca tenha sido depositada na pessoa(o eu.poetico) consegue.se perceber a complexidade das emoções humanas, como a dor e como a fé podem existir na ausência de crença prévia. atenciosamente HC |
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Rogério Beça | Publicado: 08/10/2023 17:37 Atualizado: 08/10/2023 22:21 |
Usuário desde: 06/11/2007
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Re: rostos do oeste
Há no título deste poema uma morada e um plural. Os rostos, como quem partilha algo, e algures.
O oeste como fim, como poente, como início da noite... Começa este poema com um acto de perdão, sob uma arena versos, hurras, ecos e acção sobre acção em que se revela um primeiro conhecimento e uma distanciação aparente. Primeira estrofe marcada pelo perdão, então. Na segunda estrofe surge o fascínio (adoro aqui o verbo perseguir-te) induzido pelas inúmeras camadas que certos "rostos" possuem, a pedirem para ser descobertas, ou apenas e tão só protegendo-se. O pretérito imperfeito do verbo leva o leitor a assumir que a perseguição terminou. E aconteceu o encontro. A terceira estrofe coloca-nos com um enorme número de versos bem construídos. Não é nada fácil destacar um. O sujeito poético é colocado na pele do admirador, duma forma exponencial. Mas há no seu início um processo de identificação com o objecto de admiração, com o "nós" no primeiro verso e "as criaturas de fim de turno" (magnífico). Um "quem" repetido com mestria, exarcerbando um olhar paciente. Enche-me de inveja esta estrofe. Quiçá, ciúme. A estrofe seguinte é uma quebra. Foi encontrada uma ligeira clivagem com o que foi proposto na anterior. A descoberta associada ao deslumbramento e ao que muitas vezes o deslumbramento leva. Ao receio e à fuga, ou ao abandono. E como a vida muitas vezes não se vive inteiramente. "Errando outros erros". Ao menos que fossem os erros certos... A última estrofe é muito violenta, cheia de uma voz que se ouve, verbo falado com que cerzimos anteriormente a pele. Para memória... Para fé... Mas o pretérito perfeito deixou-me baralhado, como se o nunca tiveste, fosse um passado. Sem dúvida um dos maiores poemas que já li! Bendita a tua musa! Nota: o mais certo é eu ter feito uma interpretação completamente ao lado, mas esta, ninguém ma tira. |
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visitante | Publicado: 01/11/2023 13:17 Atualizado: 01/11/2023 13:17 |
Re: rostos do oeste
Blasfemo!
Ingrato! Pedaço de vazio! Que poema forte! Gostei da leitura. |
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Enviado por | Tópico |
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visitante | Publicado: 16/11/2023 11:27 Atualizado: 16/11/2023 11:27 |
Re: rostos do oeste
Um dos meus preferidos.
Parabéns! |
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