No colo curvilíneo onde eu me deito
Repouso na pureza branca em neve
Percebo o palpitar dentro do peito
Os seios roçagando em seda leve.
E passa este momento muito breve
Explode num segundo o imperfeito
No mundo meu desejo se descreve
Quando liberto em mim este defeito.
Instante em que o níveo eu desbravo
Buscando pelo beijo e teu sabor
Como vassalo fosse seu escravo
No crucial instante do ato amor
Eu galgo o Himalaia da tua perna:
Sexo descoberto... úmida caverna!
Gyl Ferrys
Gyl Ferrys