Enviado por | Tópico |
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Sergius Dizioli | Publicado: 15/08/2023 10:50 Atualizado: 15/08/2023 10:50 |
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Re: Sedentarismo
Sou uma das pessoas que, perto dos 70, bem transita pelas novidades da tecnologia. Entretanto, não me sinto algemado a elas e nem passei a desgostar do tradicional. Meu espírito metamórfico entende que há vantagens e óbices tanto na tecnologia como no tradicional.
Mas quando falamos de livros, sou absolutamente avesso à versão de silício. Vade retro e-book e e-readers. Kobo, Kindle, Lev: Sunt mala quae libas, ipse venena bibas(*). Amo manusear o livro, folheá-lo, sentir-lhe o cheiro peculiar, abri-lo ao acaso numa pagina e deixar que a surpresa guie ou dedilhar letra a letra de capa a capa... Para mim o livro físico tradicional é insubstituível. Teu poema me suscitou esse raciocínio dicotômico entre a ação e a inércia ao questionar como muitos de nós estamos abandonando a ação pela contemplação. Não é o meu caso que ainda vivo esportes radicais, as caminhadas e as 'baladas'. Tudo pela tua construção realista e primorosa:"O casaco de malha que revestia as costas da cadeira./Antes aconchegava as de gente verdadeira" ou "hipnotizados por um monte de pixeis cheios de cor/que substituíam as letras dos livros de contos" Gosto quando as palavras se tornam imagens reais e vivas como o fizeste aqui. Fossem de papel amaria mais! Saudações. (*) "É o mal que ofereces, bebas tu do teu veneno" - Oração de São Bento. |
Enviado por | Tópico |
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Srimilton | Publicado: 23/08/2023 16:36 Atualizado: 23/08/2023 16:36 |
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Re: Sedentarismo
Gostei do poema. Bacana.
Luz e paz!... |
Enviado por | Tópico |
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Dirose | Publicado: 23/08/2023 17:13 Atualizado: 23/08/2023 17:13 |
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Re: Sedentarismo
sou e creio que o nobre poeta também é, (se não for minhas escusas) duma época que não valorávamos os pormenores das coisas que nos cercavam, exemplo; "casaco de malha que revestia as costas da cadeira", o livro físico. hoje somos forçados a repetir vez por outra aquela máxima que diz: eu era feliz e não sabia!
Di |