junquilhos na primavera

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bem assim;!

refugiamo-nos em pequenas coisas

tenho dois canteiros de junquilhos, um rosa outro branco... certa vez, eu muito doente, sentei-me na varanda e fiquei apreciando a beleza dessas flores frágeis, de existência curta após inflorescência, bailando à mercê da brisa soprada... era setembro mas podia ter sido qualquer mês, porque aquele momento ficou marcado em mim.

vamos adiando a espera
talvez vejamos nascer
os junquilhos na primavera.

seu poema é a esperança que acreditamos ter...

Meu abraço caRIOca!

Olá, Natália, boa tarde:)

Adoro flores. "Pequenas coisas" em que procuro refúgio. Um destes dias, republicarei um poema que escrevi e postei na "minha primeira edição" de "idália". Já cá tinha estado e saí, acho que sem motivo nenhum. Por isso, regressei. Talvez a saudade.

Entendo tão bem os teus poemas de memórias e saudade! É um prazer ler os teus textos.
Obrigada

Bjo

Olá, Natália


Existem flores todo o ano
Seja de estufa, ou silvestres
Nas igrejas, ou no profano
Até nas figuras, rupestres!

Cada umas a seu tempo, todo o ano são primaveras!
Com flores por perto, a solidão fica mais longe!
Quem gosta de flores nunca está só!

Beijinho

Compartilho desse teu espírito poético que reconhece o tempo passado, sente suas dores, mas sempre reserva drágeas de esperança para lenir os males. Muito me apraz essas figuras poéticas que o mesmo espírito de poesia cria para nosso deleite.

Belas cenas orladas pelos junquilhos da vida de cada um de nós. Saudações.