Em um olhar singelo, terno e despretensioso,
Repousa a beleza que a alma ilumina,
Meiguice em forma de brilho divino,
Qual estrela que cintila no céu luminoso.
Nesse olhar, o universo encontra abrigo,
Refúgio de paz e carinho sincero,
Como a brisa suave em um dia de janeiro,
Que afaga suavemente o mundo amigo.
És fonte de encanto, oh, olhar sereno,
Onde repousa a doçura de um sentimento,
Despertas a esperança e o contentamento.
Em teus traços, a pureza de um ser ameno,
Revelas segredos com gesto tão sereno,
Beleza que se encontra em cada momento.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense