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Cotidiano

 
Quebrei-me ao meio
Arquivei memórias sagradas e fechei a gaveta dos meus sonhos
Minha alma dividiu-se em duas, e o passado tornou-se meu parasita
Perdi o caminho de casa em meio à tantas estradas!

Problemas insolúveis tornaram-se prioridades
Mas, e a verdadeira felicidade?

A satisfação pessoal perdeu o assento para o materialismo
Por que perdi meu sentido?
A vida sempre foi menos importante do que ser reconhecido?

Oque antes era distopia... hoje, é realidade!
Tornei-me o robô de minha própria teoria
No fim, o verdadeiro inimigo da "Santa" verdade, sou eu!

 
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Pinnipedia78
 
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Enviado por Tópico
Sergius Dizioli
Publicado: 24/07/2023 23:06  Atualizado: 24/07/2023 23:06
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 Re: Cotidiano
o passado tornou-se meu parasita

Essa frase deu-me uma resposta a uma antiga sensação. Eu podia sentir o passado a me rondar e não conseguia me desvencilhar dele. Era isso: um parasita que sem saber ou querer eu o alimentava...
O poema traz indagações que merecem ser pensadas a fundo, em especial a de que se estamos a solucionar prioridades, onde está a felicidade (ao menos a busca por).
Quando o poema levanta questionamentos que não podem ser disfarçados merece nossos aplausos. Saudações.