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Rogério Beça | Publicado: 20/07/2023 17:09 Atualizado: 20/07/2023 17:11 |
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Re: Sem pernas para andar
Gostei sobretudo da última estrofe.
Parece um aforismo incontestável. Todo o poema tem uma forte construção. A divisão das estrofes provocam no leitor tempo para pensar. Quase que força. Porque mesmo a primeira estrofe, amarga e dura, entra em conflito consigo mesma. As "...preces..." não deixam de ser sonhos, ou desejos. O que é o Homem sem eles? Embora o sujeito poético se refira a um determinado tipo: as "...cansadas...". A insistência no erro está sob fogo. Gostei na segunda estrofe da personificação da "...praia...", poiso idilico, de vereneio. O paraíso que suscita tem uma acção impactante. Não que o "...barco..." "...sem remos..." não tenha também o simbolismo forte de perdição. Um Éden por atingir. Rezar só não chega. Pois. Pois, Esqueci andavas desaparecida. Mais ainda duma composição tão boa, que te reconheço e aprecio. Bem hajas irmã |