[b[i]]Mares Enevoados
Respiram as ondas o ar mais precioso que vive nas águas
Profundas e misteriosas de mares enevoados, mares sempre
Desconhecidos a criaturas de terra, mares enevoados sibilando
Confusas vozes que apenas os doutos conseguem assimilar.
Nas brumas marinhas os sonhos são as visões desfeitas
Nos dias esquecidos de porvires enriquecidos por névoas
Sempre claras, mas de confusões ainda preclaras e nobres...
O véu perfurado das neblinas aquáticas é o coração daqueles
Homens naufragados a milênios, e suas vozes são bolhas
Que estouram nos verões tórridos... E quem são estes corpos
Movendo-se nas falésias diamantinas de mares sombrios?
No vento sibilante, confuso, caótico, as bolhas mergulhadas
Nos dias olvidados serão a nova névoa que cobre o mar de
Misticismo inquieto, insensível, aquelas bolhas perfiladas
Nos altos céus são os mares enevoados da primavera...
Bolhas estouram nos véus dos mares enevoados, elas
São as profecias anunciadas de dias que o mar será
Novamente o profeta de deuses aquáticos do passado![[/b]/i]
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