O João de Barro,
Pra ser feliz como eu
Certo dia resolveu,
Arranjar uma companheira
No vai-e-vem,
Com o barro da biquinha
Ele fez sua casinha,
Lá no galho da paineira
Toda manhã,
O pedreiro da floresta
Cantava fazendo festa,
Pra aquela quem tanto amava
Mas quando ele
Ia buscar um raminho
Para construir seu ninho
Seu amor lhe enganava
Mas neste mundo
O mal feito é descoberto
João de Barro viu de perto
Sua esperança perdida
Cego de dor,
Trancou a porta da morada
Deixando lá a sua amada
Presa pro resto da vida
Tem semelhança
Entre o nosso calvário
Só que eu fiz o contrario
Do que o João de Barro fez
Nosso senhor,
Me deu calma nessa hora
A ingrata eu pus pra fora
Por onde anda eu não sei.
Maringá, 12.07.2023
Autores: Teddy Vieira e Muibo Cury (1956)
verde
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