Termo atribuído ao produto gerado por tecnologias baseadas em Inteligência Artificial (IA), para construção de realidades alternativas, seja com a troca de rostos em vídeos ou manipulação de áudios, onde vozes são simuladas. Além dessas aplicações existem os deepfakes textuais, gerados por “máquinas de escrita” e deepfakes nas redes sociais, com a criação de perfis alterados, entre outros.
O risco potencial do emprego das tecnologias de IA, nas situações citadas, é, por exemplo, gerar depoimentos audiovisuais de personalidades públicas ou pessoas comuns, vivas ou mortas, sem as devidas autorizações.
As pessoas atingidas podem ser apresentadas defendendo pontos de vista antagônicos às suas posições políticas, sociais ou convicções religiosas, ou mesmo, sendo-lhes imputada a defesa de crimes, visando incriminá-las ou aproveitar-se de suas notoriedades, sem consentimento, em discursos políticos ou, mesmo, em propagandas.
A questão é: qual é o limite ético do uso dessas tecnologias?
"Viver é confrontar o caos no cotidiano,
evitando cair nas armadilhas da depressão."
Leia o poema "Distorções midiáticas", sobre o tema do texto.