Nas entranhas do meu ser, a dor se aninha,
Um amor não correspondido que tanto desejo,
Cada batida triste do meu coração que agoniza,
Pelo desprezo que fere e futuro ainda não vejo.
No silêncio da noite, suspiros se entrelaçam,
Lágrimas vertem dos meus olhos cansados,
Um sentimento inquieto, que não se deslaça,
Um amor não vivido, sonhos quebrados.
Mesmo na dor profunda, sigo acreditando,
Que um dia, por fim, o destino conspirará,
E nossos caminhos estarão se encontrando.
E, nesse encontro tão sublime e esperado,
Viveremos um amor que há tempos clama,
Um amor verdadeiro, eterno e intenso, apaixonado.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense