chegamos a meio da ponte … e ficamos com aquela sensação do tempo em vão
olhamos para trás e vemos [por preencher] os moldes perfeitos da felicidade
nesse momento as pernas fraquejam a ponte vacila as feridas antigas perdem a crosta o corpo reconhece as mentiras da boca quando diz: - “ainda és novo ” - “ podes alcançar tudo de novo”
a nua verdade… é que estamos na meia-idade a crua realidade…é que iniciamos a descida para aterrar algures no fim da vista