Juvêncio
Chegou sem dizer de onde veio
E lá na fazenda ele foi ficando
Sem lhe pedir ele foi trabalhado
Devagar acostumou com o meio
O dono em troca dava comida
E num galpão por lá ele dormia
Assim foi levando essa sua vida
Quase como escravo ele aí vivia
Alguém lhe dava roupa e sapato
Mas nunca se mostrou ingrato
Em troca lhe fazia algum favor
Ele era conhecido por Juvêncio
Com o sobrenome fazia silêncio
Bebia, mas era muito trabalhador.
jmd/Maringá, 27.06.23
verde
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