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Porão Expansivo(Sketch 11)

 
Porão Expansivo

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A cena se passa na Irlanda, em 1905




Cena única




Vemos uma menina chamada Elisabeth carregando um candeeiro. Ela está no porão vendo algumas coisas, mas ela decide explorar o ambiente. Ela começa a dar alguns passos e vê algumas mobílias antigas, alguns talheres, vasos e pinturas antigas, velhas caixas.


Elisabeth- Oh, até que este porão não é tão desinteressante quanto eu pensei. Mamãe vivia me dizendo que gostaria de se livrar de tudo por aqui, mas que não o fazia por causa de papai. Mas vejo que no fundo ela também deve admirar algumas coisas que estão guardadas aqui.


(Ela continua andando pelo porão. Vemos que a luz começa a ficar mais escura, até ser totalmente apagada. Elisabeth não percebe. A luz volta e vemos Elisabeth no porão, mas há objetos estranhos, objetos de outras épocas como moedas, bússolas, astrolábio, etc. Ela admira tudo.)


Elisabeth- Oh, mas isso realmente deveria ir para o lixo. Quem ainda usa astrolábio hoje em dia? E essas moedas antigas? Bom, como gosto de coisas antigas, não vejo motivos de jogá-las fora. Deveriam estar preservadas e não aqui.



Elisabeth continua caminhando e carrega as moedas com ela. Fade out.



Depois de quatro minutos, fade in, e Elisabeth vê máscaras antigas: egípcias, maias, astecas, fenícias.


Elisabeth- Essas parecem máscaras que vi... Que vi em uma feira artísticas, mas não consigo me lembrar de quais países (Experimenta a máscara fenícia. Há um espelho perto e ele se olha no espelho com a máscara. Retira-a e coloca no lugar, e usa a máscara egípcia e mais). Lindas! Eu poderia ficar em casa com uma delas.



Elisabeth vasculha o sótão, até que a luz novamente se apaga. Quando a luz volta, vemos tacos de beisebol, e bolas de beisebol pelo porão. Elisabeth que pouco ou quase nada sobre esporte, ela com curiosidade para as bolas de beisebol.


Elisabeth- Oh, para que servem estas bolas? E estes tacos? Deveriam não ser feitos, com tanta violência no mundo isso é mais uma arma nas mãos de um louco!



Ela suspira, começou a ficar entediada. Pega uma bola e arremessa, depois outra, e v~e que não gosta de jogar as bolas de beisebol.


Elisabeth- Oh, que bobagem, eu... (A luz novamente se apaga).





Ao acender a luz novamente, vemos um monte de maquiagem e pincéis para pintar o rosto. Elisabeth que não é muito vaidosa, pega cada um dos pincéis. Ela coloca um pouco de maquiagem no rosto e fica se olhando no espelho.




Elisabeth- Ah, essa cor creme é horrorosa em meu rosto! Eu gostaria que tivesse um lilás ou roxo! Só tem... (Olhando para a maquiagem) - Verde, azul, rosa e marrom. Oh, marrom, como eu detesto esta cor!


Ela continua explorando o porão. Ela tira do bolso as três moedas que estavam em seu bolso, olha para o detalhe, uma moeda da época de Caracala, um imperador romano. A luz se apaga.


Elisabeth- Ah, essa luz não para de apagar! Eu gostaria que isso parasse e já!



Quando a luz acende, vemos uma série de dispositivos eletrônicos, alguns mesmo que podem acender e apagar à vontade. Elisabeth fica fascinada e olha para cada um, toca.



Elisabeth- Oh, Céus, que preciosidades são estas? Que mentes teriam criado isso? (Ela aperta alguns botões dos dispositivos que reagem normalmente aos seus comandos). Oh, se isso realmente for inventado, facilitará demais a vida do mundo. E será completamente uma tecnologia além da que temos, além da tecnologia física e suja que temos! Isso será realmente libertador!


A luz se apaga. Ouvimos baixo Elisabeth resmungar. Quando a luz se acende, vemos uma série de objetos mortais, usados em funerárias. Elisabeth reage com choque, pois sabe que objetos são estes. Ele se distancia um pouco, vai para o outro lado do porão.


Elisabeth- Blimey! That is disgusting and annoying! I should not see such a miserable object! How I am displeased!



Elisabeth toca as moedas como que para esquecer dos objetos. Depois de sete minutos, a luz se apaga. Quando a luz volta, vemos Elisabeth no porão de sempre. Ela fica aliviada por estar longe dos objetos de funerária, mas desapontada por não ver mais nada.


Elisabeth( dá dois passos em direção ao que estava vendo antes)- Oh, eu terei que ver agora...


A porta se abre. Uma mulher entra. É Alexa, a mãe de Elisabeth. Ela entra apressada e pega na mão de Elisabeth.


Elisabeth- Ai, mamãe, sabe que detesto quando pega minha mão com essa força.


Alexa(puxando-a) - Venha, preciso te mostrar uma coisa.


Elisabeth (pouco curiosa) - O que é?


Alexa- Só posso te falar mostrando. Vem logo (Sai puxando-a. A luz se apaga por alguns instantes, e aí vemos algumas luzes dos dispositivos se acenderem e apagarem. Depois total escuridão. O pano desce.)




FIM



 
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lud
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