Mortos vivos colhem restos de vida
Deambulando pelas ruas
Defecando realidades cruas
Procurando um novo ponto de partida
Ou um mísero pedaço de comida
Oferecido pelas tuas
Calejadas mãos que suas
Para combater a mesma ferida
Aquela de não encontrar a saída
De ficar agarrado às mesmas gruas
Que te seguram quando amuas
No momento que o touro te abençoa com uma colhida
E não te sentes digno de continuar a corrida
Aquela que chegaste de mãos nuas!!!
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!