Na bruma fria da manhã de inverno,
No silêncio que envolve meu ser,
Teu pensamento vem como um terno
Abraço, fazendo-me reviver.
Entre os raios pálidos de sol,
A neblina dança sobre a paisagem,
E meu coração, em compasso lento,
Sente a falta da tua doce miragem.
No frio que penetra os ossos,
Encontro calor no teu olhar,
Teu sorriso é um raio de luz,
Que ilumina todo o meu caminhar.
No silêncio da manhã, em paz e solidão,
As lembranças florescem, a saudade restrita,
E minha imaginação, na mente escrita,
É só tua, sem restrição.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense