Luso-Poemas
 
Poemas : 

No tempo dos sem tempo

 
Open in new window

No tempo dos sem tempo
É obrigação ter nos pés, asas do tempo,
Ter manhas madrugadoras
E noites de poucas dormidas

Mal acorda o dia,
Inda com o sol ensonado,
Homens apressam passos,
Levando tempo em seus ombros

No tempo dos sem tempo,
Urge saber cirandar o tempo
Pra ganhar tempo ao tempo
E merecer palmadinhas do patrão

Passos apressados e curtas noites,
É o dia-a-dia de quem labuta
E furta tempo ao tempo
Pra não chegar ao trabalho atrás do tempo

No tempo dos sem tempo,
Tempo ganho, é luta vencida
Pra que haja fartura em casa
E calar fome nas barriguinhas da pequenada

Adelino Gomes-nhaca

Adelino Gomes

 
Autor
Upanhaca
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
527
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
13 pontos
1
2
1
Recentes
Olhar que nada vê ou finge não ver
Não se vai ao céu pela porta do quintal
É minha cura, o tem jeito de beijar
Sou dono do verso esquecido
Urge optar pelo lado da razão
Aleatórios
Dinheiro traz felicidade?
Guerra e inocência das crianças
Nas curvas da vida
O doce mel dos teus lábios
Sou quem sou
Favoritos
__Gosto__
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Upanhaca
Publicado: 04/06/2023 07:58  Atualizado: 04/06/2023 07:58
Usuário desde: 21/01/2015
Localidade: Lisboa/loures
Mensagens: 8483
 Re: No tempo dos sem tempo
No tempo dos sem tempo,
o tempo tem pés do vento
e, é renhida a corrida contra o tempo
pra quem labuta.

Open in new window

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre