"CHIFRE EM CABEÇA DE CAVALO"
Já depois do fim do tempo quente no finais de 2022, estava a fazer limpeza ao Fiat Punto debaixo dos pinheiros, quando de repente se levantou uma ventania tão forte que me deixou bastante abalado.
Eu tinha as cinco portas do carro abertas,e formou-so um remoinho de vento que as fechou todas num abrir e fechar de olhos. Senti que a porta da bagageira me atingiu o peito com tanta força, que me ia desequilibrando...Depois de refeito do susto passei as mãos pelo peito e não senti qualquer ferimento.
No mês seguinte comecei a sentir uma dor no peito, no lado esquerdo...Fui à enfermaria para ser observado e chamaram uma ambulância para ir às urgêmcia do Hospital de São Bernardo em Setúbal...a ambulância era boa e o acolhimento no hospital foi muito rápido.
As enfermeiras e médica que me atenderam foram muito simpáticas...Testaram as minhas funções vitais ( tensão, e em especial o coração)de onde se julgava que vinha a dor que eu tinha. Não foi detetada qualquer anormalidade e depois de 2 horas em observação deram-me alta e regressei a casa na mesma ambulância.
Entretanto fui a uma consulta ao Centro Clinico da Fialho...e fui observado por um cardiologista que não achou nada de anormal...no entanto mandou fazer mais exames e testes que eram todos inconclusivos...Fui medicado para a tensão e prevenção de qualaquer acidente cardiovascluar. dois testes de Holtter...ecocardiograma etc.
Um dia quando o tempo arrefeceu comecei a sentir uma dor na clavícula esquerda e noutras partes do peito...Por minha própria iniciativa passei uma pomada analgésica pelo peito e a dor desapareceu...Foi então que comecei a refazer o que me teria acontecido tempos atrás...e puz-me a pensar no que se diz " o coração não dói".
Foi uma surpreza para todos...andavamos "a procurar chifres em cabeça de cavalo"
A medicação foi reajustada, mas a comida sabia-me mal e reclamava com as cozinheiras...
Um dia Apareceu o médico do no meu quarto e fez teste à Covide...deu positivo e fiquei 5 dias em isolamento na enfermaria...quando tive alta ia realizarse a festa de Carnaval no lar e pediram-me que os ajudasse na ligação das colunas e rampa do som...Mesmo debilitado lá conseguimos por aquilo a dar música no Salão. Nem tudo é mau...quando acaba bem!
José Mota
José Mota