O ser invadido, por um mundo desconhecido, o espírito gritava.
Logo à frente as águas, águas que desejava mergulhar, mas não tinha forças para alcançá-la.
Recobra os sentidos por segundos, e ordena com pequena resistência exaurida da dor, SOLTE-ME tristeza. Não posso viver no logro de uma vida que não quero para mim.
Rosa dos anjos vem ao meu socorro, trazes contigo A FORÇA, O PODER, A LUZ, JESUS. JESUS, JESUS.
O eco do Socorro como notas de uma sinfonia de anjos com a rosa “dos ventos da esperança”, com sua conhecida audaz disposição do espírito que induz a esperar que algo há de se realizar. Voz audível junto do que socorre como um gemido inexprimível.
Confia na orquestra que tem na voz afinada com a interseção da vitória.
Em direção ao mar, no ímpeto de loucura, no trajeto mudo de seus pensamentos. Enfim caiu na água límpida do renovo, restaura suas asas e voa em direção da luz. Um mundo que a esperava. Ressurge a dama do drama que teve livramento.
Rosangela Colares