Poemas -> Desilusão : 

tempestade...

 
Tags:  morte    sonhos    vazio    Escuridão  
 
a minha mão escreve pedaços de nada
já a espreita a morte poeirenta
a sua sombra ao redor de mim calada,
e um frio invisível ocupa meu ser.
a tarde pardacenta, o mundo é de tristeza
doem-me os sonhos angustiados,
na certeza que ficam sós, a envelhecer,
vislumbro o que sobra
de meus passos cansados, escuto a alma
que deixa antever o clamor da pena
é tudo isto que a vida nos cobra.
resignada, fico longe da dor, serena
algo sobra confuso na mente
até nos deixar cair no vazio,
por entre as memórias roídas,
quase esquecidas, como sombras
que se vão apagando,
num remoto esquecimento
ficando em alucinada escuridão,
ainda que sobreviva o coração
com a nostalgia mal curada
e a sombra ao redor de mim calada.

ameaçadores são os ruídos das horas
com rumores delirantes e
com cheiro a saudade,
assegurando-me que estou só,
num tempo estagnado em amargura
tempestade, onde já assenta o pó.

n.nuno


Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira.
Johann Wolfgang Von Goethe



 
Autor
rosafogo
Autor
 
Texto
Data
Leituras
429
Favoritos
3
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
32 pontos
2
3
3
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 15/05/2023 10:04  Atualizado: 15/05/2023 10:06
 Re: tempestade...
Porque comecei a
manhã com raios...

O raio do tempo que
foi passando.

O aproveitar o tudo
e o nada
Que raio.

Depois
O raio de outra coisa
que teimosa
como o raio

se vai començando
a impor mais a uns
que outros

Que por raio que é raio
podem ter o raio do azar.

Ou pelo raio do acaso

Acabam no raio do (B)
Para onde raio vamos
todos.

Raios !

Muitos cumprimentos
Sem (os raios)