No silêncio do meu ser, permaneço impassível,
Como um rochedo firme diante das marés turbulentas.
As emoções agitam-se ao meu redor,
Mas eu permaneço imóvel,
Uma estátua de tranquilidade.
As tempestades da vida tentam me abalar,
Com seus ventos furiosos e chuvas torrenciais.
Mas eu resisto, inabalável,
Como um farol na escuridão,
A luz da minha serenidade brilha intensamente.
As palavras cortantes como facas afiadas,
Podem tentar perfurar minha armadura de calma.
Mas eu me mantenho incólume,
Como um escudo impenetrável,
As críticas e injúrias não têm poder sobre mim.
Observo o mundo ao meu redor com olhos serenos,
Ciente das dores e sofrimentos que nele habitam.
No entanto, não me deixo consumir pelo desespero,
Encontro força na minha impassibilidade.
Não confunda minha serenidade com indiferença,
Pois em meu íntimo arde uma chama ardente.
Sou feito de coragem e esperança,
Enfrento os desafios sem medo ou hesitação.
A vida pode tentar me derrubar,
Mas eu me ergo, resiliente e inabalável.
Permaneço impassível diante das adversidades,
Pois sei que a verdadeira paz reside dentro de mim.
Portanto, sou como a rocha que enfrenta o mar revolto,
Como o vento que sopra sem se curvar.
Sou a calmaria em meio à tempestade,
A força tranquila que nunca irá desvanecer.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense