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Sergius Dizioli | Publicado: 09/05/2023 13:29 Atualizado: 09/05/2023 13:31 |
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Re: Parto do Poema
É difícil ser breve ao comentar um poema tão cheio de imagens fazendo o oculto ser de clareza. Mas quero destacar uns pontos que mais me tocaram
Ria. Mas creia Que a centelha acesa Não cresce na mata Nem em campo de batata De quem nada semeia Ou de quem lavra E rastela castelos na areia. É um primor a forma que diz que só se colhe o que se planta, com destaque ao "campo de batata" pois realça que nem mesmo o mais simples vem de graça. No mesmo sentido, pensar em quantas vezes engendramos o melhor de nossos esforços para levar luz a lampieros sem pavio, pães sem fermento, músicas sem notas. Quantas vezes na vida as sementes caem em chãos inférteis. Sinto um parto de planta Ao parir uma semente Que cai entre pedregulhos, Entre escórias e entulhos. Sinto o poema como uma história de vida, despojada de melindres, mas observadora da crueza possível no dia a dia. Um poema onde rude pode ser melodia. Parabéns meu caro Gyl. Foi disso que falei antes quando disse aprender contigo. Saudações. |
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rosafogo | Publicado: 10/05/2023 09:09 Atualizado: 10/05/2023 09:09 |
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Re: Parto do Poema
Estimado amigo a interpretação que faço do poema é idêntica à do amigo Mr. Sergius, embora mais simples, pois a dele está fantasticamente bem escrita. Li e senti, como são difíceis de aceitar as desarmonias da vida, e as lutas que travamos por nossa condição humana, na busca dum dia de sol, um só que seja.
Um abraço e um óptimo dia. |
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Conceição Bernardino | Publicado: 13/05/2023 16:29 Atualizado: 13/05/2023 16:29 |
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Re: Parto do Poema
Olá meu amigo Gyl,
que saudades ler-te assim neste belo poema Beijinho CB |
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