Poemas : 

Juízo Final

 
Homem maldito! Voltarás ao pó!
Foste feito do barro mais imundo!
Quando pisavas a relva nu e só
Eu te dei uma Eva! Dei-te um mundo!

Ah! Mas que arrependimento profundo!
(Minha garganta chega a dá um nó)
Serás errante, eterno vagabundo!
Não terei piedade de ti, nem dó!

Com o teu suor lavrarás às terras,
Para delas tirares teu sustento,
Sendo sabedor do Bem e do Mal...

Não terás de mim nenhum alimento.
Os teus filhos se matarão em guerras
Enquanto esperas o Juízo... Final!

Gyl Ferrys


L


Gyl Ferrys

 
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Gyl
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