Enviado por | Tópico |
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RehggeCamargo | Publicado: 08/05/2023 04:04 Atualizado: 08/05/2023 04:04 |
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Re: 7 poemas de segunda numa segunda-feira.
resgate às minhas origens!
acho que os escrevi em 1998. |
Enviado por | Tópico |
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ZeSilveiraDoBrasil | Publicado: 08/05/2023 12:40 Atualizado: 08/05/2023 12:40 |
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Re: 7 poemas de segunda numa segunda-feira.
Sete poemas, como sete goles de café entre prosas, aquelas que a gente costumava ter aqui no Luso por década e meia mais ou menos. Prazer dos 'mais grandes' sabê-lo retornando mais vivaz do que nunca com esse seu dom de poetar, amiguirmão.
Meu abraço caRIOca! |
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Enviado por | Tópico |
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Rogério Beça | Publicado: 08/05/2023 16:12 Atualizado: 08/05/2023 16:12 |
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Re: 7 poemas de segunda numa segunda-feira.
Fosse em 98 ou agora.
Obrigado pela partilha. Ps. : bem-(re)vindo |
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Enviado por | Tópico |
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Rogério Beça | Publicado: 14/05/2023 05:17 Atualizado: 25/05/2023 04:09 |
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Re: 7 poemas de segunda numa segunda-feira.
Publicar sete poemas no mesmo ficheiro tem algumas desvantagens.
Há “...bobagens...” pelo “...caminho...” que afastarão certas almas mais sensíveis da avaliação de excelente. As “palavras de ordem” abundam por aqui. Nota-se no autor um despojamento que roça o prosaico, mas depois vive-se a poesia de intervenção em muitos momentos, verso sim, verso não. Os “sete poemas de segunda numa segunda-feira” têm essa presunção: de não serem de primeira. Nisto acho que se falhou, porque pelo menos um puxou-me o comentário, penso. Como quero me focar apenas num, não irei dizer nada sobre o trocadilho do título dos sete. Dos números ordinais perante um cardinal que me diz bastante, apenas porque nasci num dia sete. Ou do facto de o primeiro dia da semana não ser um primeiro, porque nesse não se trabalha. Chamar ao domingo primeira-feira era engraçado, penso novamente. Como foi decidido que não teriam títulos individualmente, irei identificar um deles pelo ordinal. O sexto merece o meu destaque porque andei meio pessoano e deu-me para lembrar o Alberto Caeiro no seu verso “...o melhor do mundo são as crianças...”. Além de ter sido uma e ainda me considerar uma, há sempre uma promessa em potência, nesses de palmo e meio, que me energiza. Há uns anos trabalhei directamente com miúdos, naquilo que chamamos de ATL (actividades de tempos livres) e foi uma paixão concretizada que tive, mais tarde, de abandonar. É verdade que os miúdos podem ser cruéis, mas a hipótese salva-os, se comparados com os adultos. A não crueldade nos adultos é uma escolha consciente. Os poemas que abordam as assimetrias sociais e assuntos como a miséria, são sempre para ter em conta. Depois este poema tem versos de inegável beleza. Por exemplo: “... pois a política de um dedo em riste aponta o quão triste são todas as estações em que desembarcam os olhares de crianças...” As alusões a regimes políticos cheios de ditados no “..riste...” de “...um dedo...” tão sem graça; na rima não forçada; as metáforas da outra estrofe; o absolutismo em vista. Mas não podiam também fugir uma pitada de lugares comuns que são monstros da escrita poética, que neste poema surge na forma dos dois últimos versos. A “...esperança...” é mesmo “a última a morrer” e vive guardada na caixa de Pandora. |
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Enviado por | Tópico |
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Alemtagus | Publicado: 03/04/2024 14:19 Atualizado: 03/04/2024 14:19 |
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Re: 7 poemas de segunda numa segunda-feira. p/ RehggeCamargo
"...a política
de um dedo em riste aponta o quão triste são todas as estações em que desembarcam os olhares de crianças" A crítica social que causa tanta dor como a atitude impensada dos que mandam (ou acham que...) é escrita em poesia, daí ser considerada pelos ditadores como subversiva. Este excerto que retirei da leitura é o resumo dos olhos do poeta. Parabéns |