Acaba-se o dia
Com uma fome impossível de explicar
O plenilunio a chegar
E este estômago que assobia
E não há nada para o calar
Não há nada para o acalmar
Para o tirar desta via
E eu por lá também me via
Queria-me encontrar
Antes de partir o luar
E outra luz serviria de guia
E o estômago ainda a roncar
Daquela fome que é não mudar!
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!