Sonetos : 

Parado

 
Acaba-se o dia
Com uma fome impossível de explicar
O plenilunio a chegar

E este estômago que assobia
E não há nada para o calar
Não há nada para o acalmar
Para o tirar desta via

E eu por lá também me via
Queria-me encontrar
Antes de partir o luar

E outra luz serviria de guia
E o estômago ainda a roncar
Daquela fome que é não mudar!


Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!

 
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sisnando
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