E esta ferida
Invisível ao olhar,
Esta dor,
Que só é sentida na alma,
Este choro,
Que se derrama no interior do peito
Não trespassa para o exterior,
Não corre pelas faces pálidas
De quem vê a morte dos sentimentos
Sorrir-lhe…
Mantêm-se os olhos estáticos
A olhar coisa alguma,
Mas a hora confronta a agonia
Quando o silêncio é quebrado
Por uma voz que diz:
- “ O amor é sagrado,
Tal como a poesia…”
Paulo Alves