Num bailado de estações.
De folhagem peregrina.
De vetustos caminhos.
Desocultam-se as mãos.
Pedaços de pensamentos.
Loucos e soltos.
Como andrajos, a dizer adeus.
Com tremores envoltos.
Mansamente, na talha
recorta-se a chaga exímia.
Nos canais em apogeu.
O sensitivo tece-se em malha.
Sempre que o carpinteiro.
Em artesanal alquimia.
Entre faúlhas e poeiras,
encontra-se com o marceneiro.
Zita Viegas