em 23/08/2016 16:54:27 (2386 leituras)
Luis R. Santos (Aquazulis)
Que este meu punho lírico um dia seja
punhado de terra a acalentar o berço
de uma rosa qualquer.
Que cresçam raízes da palma da mão,
latejantes como veias que ramificam
a chama dos corpos,
e que se enlacem em claridades,
por um sonho de pétalas rubras.
Que essa rosa qualquer
core de volúpia a noiva que a colher,
ou o enxoval cor de seio virginal,
e que o seu aroma cante na alvorada
a essência dos meus versos.
(Luís R Santos)
Prezados,
Nenhum comentário será respondido pois o Autor já não se encontra entre nós. São apenas transcrições de poemas antigos que foram movidos para local inadequado.
In Memorian (Transcrição)