Perdeu-se o brilho
Do mundo risonho
Por muito tempo,
Desejado com amor
Por te amar tanto.
Fico com as mãos
Frígidas, quando vejo
O mar da minha utopia
Abrindo-se devagar
Por te amar tanto.
Molhou-se de pranto
O laço de sangue preto,
Existente no espírito
Entre o céu e a terra
Por te amar tanto
Entreguei a farda
Do meu passado
Ao teu nobre coração
Quando se fez,
A descoberta
Duma Pérola negra
Nas terras do Maiombe.
Carlos Zau Makaveli
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.