O esteio do vento são as serras.
Sobem-nas em condão.
As serras elevam-se com dons de sacrário.
Guardam o grito.
Da terra em brado.
Das brumas densas, cortejantes.
A pino, sobe-as o eco.
Imenso! imenso!
Que em mim não cabe.
Fico no pé das serras, inventando asas.
Zita Viegas