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Rogério Beça | Publicado: 23/04/2023 07:52 Atualizado: 23/04/2023 07:52 |
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Re: Menina embriagada de queijo
Se não fosse a "...fisioterapia..." da última estrofe e este poema tinha ido para a minha secção do fórum iniciada pelo Benjamin.
Achei-a um pouco prosaica para o resto do poema. Gostos, o que se há de fazer. A miséria que o teu nome quer afinal dizer em grego, na mitologia clássica, tem muito pouco a ver com a riqueza simples dos teus poemas. Daquilo que nos tens mostrado\publicado. Acho o título um gozo pegado. Tudo bem que o queijo e o vinho são produtos da fermentação, mas até o primeiro embriagar é preciso um bocado. Pensando bem, em tempos idos era dito que a falta de memória acontecia por comer muito. Será o esquecimento essa embriaguez? No que diz respeito à forma, optaste pelo desrespeito. Visualmente, a métrica muito curta aparenta uma coluna encostada à esquerda (ou à direita, do lado do poema). Apontada para cima, porque um bocado longa... Há alguns lugares comuns que gosto de ler reinventados, ou reflectidos como: "...Mas nenhum amor Mingua com a dor Da ausência..." O senhor Virgíneo deve estar muito contente. Desculpa este fim. Bem vindo\a aos meus favoritos. |