Estranho amor,
Foi este que me prometeu
E que nunca passou de uma mentira,
E quanto tempo foi perdido atrás de você
Que um dia prometeu me amar e nunca
Amou-me nesta vida fazendo apenas
Que estranhos amores eram apenas
Momentos e nada mais de você
Em querer-me dizer que me amava.
E eu ali com o telefone na mão
Ligando-te na esperança de que
Estivesse sozinha sem ninguém
Com o coração vazio para que
Pudesse ser apenas o meu amor.
E estes teu estranho amor,
É que faz crescer, sorrir,
Entre as lágrimas momentos de
Sonhos junto a magia que eu
Um dia pensei em dividir os amores
Que eu tinha por você e que
Foram confundindo-se dentro
De cada alma apenas na ilusão de
Que realmente fosse amor de verdade.
Foram noites e noites de choros
Relendo a carta que você mandou-me
Dizendo que não me amava mais
Fazendo apenas com que o meu
Coração apenas sofresse de amor
Por ti que nunca me amou.
Do labirinto da saudade
Tive grandes amores que
Acabaram-se mas que
Ficam marcados no coração
De quem ama de verdade.
Estranhos amores,
Que sempre vão e vem,
E se escondem em cada pensamento
Numa linda história de amor
E nos deixam assim sem dizer nada.
Estranhos amores,
Frágeis,
Que nunca quis ser prisioneiro
De um amor somente,
E que se perdem com o tempo
E nunca mais o encontramos.
Comendador Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico –
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)