deita-me amor, em coisas nossas
pelas paredes sem espanto
a fim de se fincarem pelo tempo
em todos os poemas há paredes que passam
superfícies sem marcas soltas ao sol
mastigadas em olhos amendoados
olho que realça o sol que o olha da parede
sem agradecer.
quero estar pronta em seus sonhos
de maneira que seus olhos corram
assim abstrato sereno como o azul
queime nas árvores da noite
para não pensar onde mais eu estaria
acaso a coragem queira saber o sentido
dá-me um pouco de morte sacra
uma que sorria
como uma cortina jogada diante do sol
solta em um barco.
Vania Lopez
Devo confessar que sou o contrário, meus passos seguem em contrário.
Sou uma pessoa inquieta, vou onde meu vento me leva. Artista Plástica e escritora, as vezes sem saber se pintoraqueescreve ou escritoraquepinta...
Procuro por algo, mas a intenção n...