Naquele lugar onde os
olhares se reencontram e o Universo
nos preenche. Somos a chama
do sagrado e suspendemos
a voz
porque tudo em nós
é silêncio.
Tomam-nos ecos da
raiz do tempo
e ousamos sentir
[ numa carícia leve
delicada ]
a hegemonia da pedra
e dos vultos que se erguem
a seu lado.
Naquele lugar soletramos
o tempo
e a crença de que a luz
que nos atravessa
nos é sismo
e redenção.