Não se impressione com o altar em ruínas
Por que a casa sou eu,
O caçador se perdeu pelas esquinas
E tua febre assassina
Passou e você nem percebeu.
À noite te trará coragem
Para a batalha que começara com o dia;
Serei tua única arma e bagagem
A chave para tua passagem,
Escudo para a bala cega que ti desafia.
Sobre a linha que divide infelizes e desgraçados,
Você assistira a morte eterna se cumprir.
A espada revoltar-se contra o próprio soldado
Exércitos inteiros tombarem ao seu lado
Incapazes de ti atingir.
A sombra de postes mal iluminados
Meus anjos estarão a ti guardar,
Sob o olhar aguçado
De serpentes esfomeadas
Ti acompanhando suspenso no ar.
E passeara indiferente
Mesmo perante o rugido do leão.
Quando invocado, estarei presente,
Reafirmando teus dias eternamente
A ti mostrar a minha salvação.