A Vida e a Morte em tudo são iguais
Andam de mãos atadas pela via.
Geram as plantas, homens, animais:
Aranha Negra que o futuro fia.
E, desde sempre, desde os ancestrais
(E mesmo bem antes desta grafia)
A Morte e a Vida já riam demais
Da etérea e infernal melancolia.
Se tão pequena a vida pode ser
E quão comprida é a nossa morte
Que beira a eternidade da existência
Será melhor a Morte se esquecer
Da Vida que procura ser mais forte
Enquanto mais profícua é a Ciência.
Gyl Ferrys