Ceifadas raízes do último lírio
Balsâmico eflúvio seu corpo expele
Deixando o desejo após o delírio
Um rio de prantos lavando a pele.
Eu bebo o meu choro e, louco, sorrio.
Detrás da colina avisto a Cibele
Que faz prateada a água do rio
De lágrimas que uma lápide impele.
Repousa, querida! Velo-te, amada!
Está findo o sol da vida em teu templo.
O Tempo não mais escorre p'ra ti.
Assim eu lamento e assim te contemplo
Vendo a tua tez pálida eu não cri
Repousando na... última morada.
Gyl Ferrys