Esta poesia é uma droga
Consumida ainda escrita
Perdida por mim banida
Um mal que me afoga
Neste mar que se evita
Ondula inebriante a vida
Corre nas veias a palavra
Ressacada nos olhos cegos
Na boca seca de silêncios
A terra já ninguém a lavra
Que das mãos saltam pregos
Da cruz homens e mais vícios
Droga-me desta poesia
Que te escrevo e consumo
Onde me esconjuro como louco
Em bebida de sabor a maresia
Que não evito e em resumo
Se faz vida com tão pouco
A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma