O capitão do mato de então,
performando, terceirizou-se!
Hoje gerencia grupo de desvalidos,
em trabalho análogo à escravidão.
Oprimidos pelo gerente capataz,
colhendo frutas, vivem do infrutífero
fruto de seu trabalho estéril
e sobrevivem à dura rotina sem paz.
Sem condições, dormem ao relento!
Enquanto sofrem seus desalentos,
são escravos de ganância imoral.
Conivente, a Casa-grande empresarial
admite, de forma nada original,
escravizar em favor do lucro amoral.
"Viver é confrontar o caos no cotidiano,
evitando cair nas armadilhas da depressão."
Trabalho análogo à escravidão
Segundo o artigo 149 do Código Penal Brasileiro, são elementos que caracterizam a redução a condição análoga à de escravo: submissão a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, a sujeição a condições degradantes de trabalho e à restrição de locomoção do trabalhador. Fonte: BRASIL. Código Penal (2021). Código Penal Brasileiro – 4ª edição. Brasília, DF: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2021.
Grupo: Poesia no Caos
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