Pouco importa teus inícios...
Nem mesmo a madeixas dos teus cabelos, que cortas com aquela tesoura enferrujada,
Tão semelhante quanto ao caráter cretino que tens, instalado nesta alma que sabe apenas olhar as estrelas...
Se teu céu não é colorido feito a aurora boreal,
Deixa-te de te lamentares...meu mundo não passa mais pelas tuas florestas de pirilampos...
Tampouco as chuvas torrenciais vão aguar os campos de milhos que plantas...
Deixa-te morrer nas esquinas de tuas pérfidas ilusões,
E tomes o caminho adiante...olhar para trás é tempo perdido,
E tudo se esvai..o rio seca...a fonte não te fornece água fresca - tudo é mais antigo que a tua própria idade...
Vai-te...já é hora mais do que tardia...
Meus sapatos agora são diferentes...não queira encaixá-los nos teus pés....