Em que tempo da história humana estamos? Em qual tempo podemos dizer que chegamos? Estamos no final da existência humana? Ainda nos resta metade do caminho? Ou apenas iniciamos a nossa longa jornada?
São perguntas que dificilmente responderemos O nosso tempo existencial é tão pequeno Um sopro e nós voamos como as nuvens Ontem chegamos aqui e amanhã já não estaremos mais E a vida continua para milhares de pessoas.
Como podemos acreditar que haverá um fim? Quem tem a previsão precisa dos acontecimentos? Somos aterrorizados com a ideia de um apocalipse Com um mundo totalmente devastado Pela insensibilidade humana E destruído pela ganância desenfreada de muitos.
Mas, como podemos afirmar que realmente é assim mesmo? Não haveria a possibilidade do ser humano se reinventar? Será mesmo que o fim de todas as coisas acontecerá Da forma que fomos informados pelas previsões Ou tudo faz parte dos grandes mistérios da humanidade Que nunca nos será revelado integralmente?
É mais uma manhã que levanto-me com essas dúvidas Com perguntas que a maioria evitam fazer Porque ninguém tem as respostas precisas E é muito melhor acreditar no que acreditamos Do que questionar as certezas que temos E no final não temos certeza nenhuma de nada nesta vida.
Não tenho medo de fazer estas perguntas, eu temo em não conseguir encontrá-lo, buscando ele em caminhos errados, se ele é capaz de nos acalmar até mesmo na tempestade então devemos sentir assim, no contrário o perdemos e ele não habita em nós. Talvez aconteça esse reinventar como foi no passado e o temor da morte se desfaça, pois o tempo passa rápido e a natureza perfeita, no final até se implora pela morte, mas em vida eu já encontrei ele varias vezes.