Poemas : 

pulsilânimes

 
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a estrada se pavimenta
com brasas
e estica-se pretensiosa.
à margem,
tocha em descabelo, espreito
a brava covardia
dos que a observam

nenhum calçado
se pretende órfão.
nenhum pé descalço
se instiga na aventura
de arder

a dor da queimadura
definha-se quase

aceitando o destino


Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.

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Autor
MarySSantos
 
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