Sonhar sem saber com o que,
parece poético, mas não é,
talvez seja a sabedoria perdida
na melodia sensorial do dia a dia.
Amar sem saber quem,
parece ser sonhador, mas não é,
talvez seja a procura
de uma explicação qualquer.
Cantar sem saber se será ouvido,
parece ser contemplativo, mas não é,
talvez seja a incompatibilidade em auto mar,
em lugar nenhum, com a coerência, na magia
de uma intuição marcada com o tempo.
TCintra