Quando as Mãos Falam
Nas vezes que as mãos falam expressam a agonia do ser em desespero crescente exalam na forma de feixes de aço constantes renascer.
Harmoniosa desventura do transparente ao opaco, as suas formas buscam espaço nos contornos da sua curvatura.
Há no canto silencioso das flores, uma fragrância estática
a descrever horrores, uma tosse estupida e asmática
descrevendo a morte onde há vida sem
suas cores.
Nos Olhares ásperos das extremidades são continentes de medo,
e um gigantesco mar de solidão em uma gota de água,
uma dor profundamente entranhada neste coração ferido e apenas mãos
expressando a angustia do seu coração.
Quem será que olha nos olhos
defronte a um espelho, de quem são este
olhos vermelhos. Será que olham um barco que
naufraga no porto enquanto olhos brilham
um brilho morto será que os sentidos enganam
ou serão os demônios que chamam.
Alexandre Montalvan
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