A inocência do mundo morreu...
a pureza no olhar foi manchada, se acabou,
o encanto se perdeu.
Para a alma maculada todos os sonhos disseram adeus.
Rotinas banais, tudo o que se passa é o mais triste vazio repleto do nada.
Dias iguais, onde o ordinário reina e se glorifica na prudência covarde e egoísta,
do ser limitado que mata a divindade em si e nada arrisca mas se envaidece por se convencer ser a imagem e a semelhança de Deus.
A humanidade no torpor da sua arrogância,
imperam a superficialidade, a intemperança.
Conveniência é o que importa.
Renuncia-se a essência do coração
por verdades corrompidas e impostas.
Celebra-se a demência da razão.
Solidão de nós mesmos é o que acontece a nossa volta.
Nesta realidade em que a virtude está morta,
o amor partiu, não pode ser teu ou meu,
se é em algum dia ele existiu ou a algum de nós realmente pertenceu.