[Guardiões da sabedoria]
Oh, prudente piloto que atravessa tempestades
Condutor de íntegros fugitivos do reino das vaidades
Sirva-me uma dose de sapiência
Para afastar-me dos tolos agressores da inteligência.
Viajante do tempo e espaço, errante por natureza
Resta-me das raras virtudes, poeiras de estrelas
Sentidos cristalinos, porções cintilantes de ternura
Para agraciar a face da gentileza.
Concedida foi a graça de prosas com anciãos da raça gentil,
Desvendados foram os caminhos para romper os horizontes
A renovação passa pelo alto das montanhas enevoadas
Bem acima dos mesquinhos desejos nascidos junto a alvorada.
Longínquo caminho ao castelo de cristal
Sobre torres de vigias, atentos serviçais
Guardiões da sabedoria
Amparadores da sobriedade, preservadores da alegria.
Diante da luz refina-se o homem
Passado e presente ciclos constantes
Cavernas profundas preenchem o que me falta
Sabedoria para usar a sabedoria
Poemas ilustres em sublime harmonia.